A
chegada da primavera
" Era
uma vez uma borboleta com umas asas muito lindas, de muitas cores.
Mas a borboleta estava muito triste, pois já se sentia cansada de
passear pelos campos e pelos jardins, para ver se encontrava flores
de muitas cores com as quais ela pudesse brincar.
Os
campos estavam a ficar cheios de ervas verdes, mas flores ainda não
havia. Então a borboleta, triste e cansada resolveu dormir um pouco
e descansar… E começou a sonhar… a sonhar com um campo cheio de
flores, de borboletas, de abelhas, de pássaros… Quando acordou,
espreguiçou-se… abriu um olho… depois o outro… e nem queria
acreditar no que estava a ver… o campo à sua volta estava todo
florido. Ficou maravilhada, espantada, confusa…
-
Será que estou a sonhar?... Não, esta flor é verdadeira. –
exclamou.
-
Que lindo! Os campos já não estão só verdes, têm muitas cores…
muitas flores… - disse a borboleta admirada.
-
Já sei, já chegou a Primavera! Agora sim, já posso brincar com
todas estas flores!
E
começou a voar, a voar, a voar… e a brincar com as flores, fazendo
cócegas numa, dando um beijo na outra, pousando em cima daquelas
duas bem juntinhas…
Estava
a divertir-se tanto, que de repente pensou:
-
E se eu fosse chamar a minha amiga abelha? De certeza que ela também
ia gostar…
Voou
só um pouco mais longe e viu logo a abelha sozinha por ali.
Chamou-a.
Muito rapidamente, as duas amigas voaram para perto das flores de
todas as cores e tamanhos. Brincaram… voaram… pousaram em cima
daquela azul, depois naquela amarela… e na outra…
Riram…
deram cambalhotas… escorregaram… beijaram as flores…
Havia
muito tempo que não se divertiam tanto. Também as flores riam e
choravam… choravam de tanto rir e das cócegas que lhes faziam.
-
Foi dos dias mais divertidos dos últimos tempos! – disseram em
coro, a borboleta e a abelha.
-
Para nós também! – confirmaram as flores, já um pouco curvadas
de cansaço.
Estavam
todos já muito cansados com toda aquela brincadeira, mas a verdade é
que já estava a entardecer… estava quase a ficar de noite.
Então
combinaram voltar a encontrar-se na manhã seguinte, no mesmo campo
verde florido e trazer as outras abelhas e borboletas amigas para
brincaram todos juntos.
Ia
ser uma grande festa. A festa da primavera.
-
Até amanhã! Até amanhã!... – disseram todos".
Autora: Célia
Brito
A história serviu de mote para o passeio...
Na semana passada e dado que já se podia falar de primavera, fomos dar um passeio por montes, vales e riachos que se encontram bem perto do Colégio. Entramos na ciclovia, e ainda passaram por nós alguns ciclistas, que nos leva de Santo Adrião, até Lemenhe e descobrimos paisagens fantásticas, ouvimos os sons que a natureza nos oferece, apreciamos a fauna e a flora, o chilrear dos passsarinhos, o marulhar das águas a descer por escarpas, respiramos o ar dos eucaliptos que tão bem nos faz.
Já cansaditos, sentamo-nos e quando já recompostos para nova caminhada, a Paula estava cheia de formigas: todos se riam pois a Paula tinha-se sentado num grande formigueiro!!! Atravessamos uma ponte e espreitamos um moinho que lá havia mas que, infelizmente, estava desativado. Descobrimos uma mina, e lá espreitamos, pois estava fechada e parecia um bocadinho assustadora... será que é por ali que os anões entram para irem trabalhar? Talvez...
Apreciamos campos repletos de diferentes flores silvestres, subimos, descemos, rebolamos, trepamos, descemos escarpas, subimos pedras, caímos, corremos e quando chegamos ao Colégio estávamos sujos, muito sujos mas felizes com o passeio "À descoberta das sensações da primavera". Afinal o que é mais importante?! Estamos prontos para atividades radicais...